Comer errado está afetando mais do que sua barriga — está afetando sua cabeça

Comer errado está afetando mais do que sua barriga — está afetando sua cabeça

Dr. Paulo Lara
Dr. Paulo Lara
Alimentação
22 Abril 2025
Comer errado está afetando mais do que sua barriga — está afetando sua cabeça

Você sabia que o que você coloca no prato pode estar afetando diretamente a sua saúde mental?

Pois é! Um estudo recente acendeu um sinal de alerta: o consumo exagerado de alimentos ultraprocessados pode aumentar em até 58% o risco de desenvolver depressão.

E não estamos falando de exageros esporádicos ou de um lanche no fim de semana… mas sim daquele hábito rotineiro de substituir alimentos naturais por produtos industrializados, ricos em aditivos químicos e pobres em nutrientes.

 O que são ultraprocessados, afinal?

São aqueles produtos que passam por diversos processos industriais e levam ingredientes que você nem reconhece no rótulo — corantes, conservantes, emulsificantes, realçadores de sabor, adoçantes artificiais e por aí vai.

Exemplos clássicos:

  • Refrigerantes

  • Bolachas recheadas

  • Pães de forma industrializados

  • Embutidos (presunto, salsicha, mortadela)

  • Macarrão instantâneo

  • Snacks de pacote

  • Doces industrializados

  • Produtos “fit” ou “light” altamente industrializados

Apesar da praticidade e do sabor que engana o paladar, esses produtos escondem um impacto devastador para o corpo e, agora sabemos, para a mente também.

Como eles afetam a saúde mental?

O nosso cérebro é altamente dependente de nutrientes para funcionar bem. Vitaminas, minerais, gorduras boas e antioxidantes são como "combustível premium" para ele. E adivinha o que falta nos ultraprocessados? Exatamente isso.

Além disso:

  • Eles desregulam a microbiota intestinal, o famoso “segundo cérebro” do corpo, que influencia diretamente o humor e o comportamento.

  • Estimulam inflamações crônicas de baixo grau, associadas ao desenvolvimento de transtornos mentais.

  • Podem afetar neurotransmissores como a serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de bem-estar e prazer.

Em resumo: você até acha que está se confortando com aquele pacotinho de biscoito, mas por dentro o seu cérebro está pedindo socorro.

 O estudo que acendeu o alerta

Pesquisadores acompanharam milhares de pessoas ao longo de anos e identificaram que aquelas com maior ingestão de ultraprocessados apresentaram quase 60% mais chances de desenvolver depressão — mesmo quando já se consideravam outros fatores como estilo de vida, histórico familiar e saúde geral.

A associação mais forte foi observada com o consumo de adoçantes artificiais e bebidas industrializadas.

Ou seja, não é só sobre calorias ou “engordar”. É sobre saúde mental, qualidade de vida e equilíbrio emocional.

E agora, o que fazer?

A boa notícia é que dá para virar esse jogo! Não precisa cortar tudo de uma vez, mas sim começar a substituir aos poucos os ultraprocessados por comida de verdade. Aqui vão algumas dicas práticas:

  • Troque o suco de caixinha por fruta natural.

  • Substitua o salgadinho industrial por castanhas ou chips de legumes caseiros.

  • Reduza o consumo de embutidos e invista em carnes frescas.

  • Leia os rótulos e desconfie de listas de ingredientes quilométricas.

  • Beba mais água e evite refrigerantes, mesmo os “zero”.

Lembre-se: seu corpo sente o que você come. E sua mente também.

 

Autoria de Dr Paulo Lara por WMB Marketing Digital

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