O lado oculto do vapor: nicotina em cigarros eletrônicos supera o cigarro tradicional

Com o crescimento do uso de cigarros eletrônicos, muitas pessoas passaram a acreditar que essa alternativa seria "menos prejudicial" à saúde. Mas os dados recentes mostram que essa ideia pode ser mais perigosa do que parece. Estudos apontam que quem utiliza cigarro eletrônico pode ingerir até 6 vezes mais nicotina do que um fumante tradicional que consome 20 cigarros comuns por dia.

A questão central está na forma como o cigarro eletrônico entrega a nicotina ao organismo: através de um vapor concentrado, aromatizado e muitas vezes adoçado, o que facilita o uso frequente e mascarado. Como o cheiro é mais leve e a sensação de fumaça é menos incômoda, o consumo se torna constante, silencioso e altamente viciante.

Ao contrário do que se pensa, essa exposição mais intensa pode levar a quadros graves de dependência, aumento da pressão arterial, danos ao coração, pulmões e até mesmo comprometimento neurológico. E o pior: muitos jovens estão iniciando o uso sem nunca terem fumado cigarro convencional, acreditando que estão "só vaporizando aroma".

O impacto do cigarro eletrônico é mais profundo do que se imagina. Mais nicotina, mais dependência, mais riscos. Tudo isso envolto em uma falsa ideia de segurança.

Autoria de Dr Paulo Lara por WMB Marketing Digital

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